24 dezembro 2014

ho ho ho

Esse ano foi um ano especial...
tantas coisas boas aconteceram...
algumas ruins também... mas já passou e só restam as lembranças e os aprendizados.

E a mais importante: em janeiro engravidei e em setembro nasceu nosso principezinho Lucas.



Não há como definir, explicar, mensurar a alegria que é ter 2 filhos maravilhosos.
Sou muito sortuda por isso.

Então esse Natal vai ser muito feliz: família reunida, com novo membro, todos com saúde e com muitos planos para 2015.



A vocês, que me acompanham por aqui quero deixar um grande abraço e desejos de um maravilhoso Natal, cheio de amor e paz e um ano novo de muita energia boa e realizações.

Até ano que vem!

ho ho ho

12 dezembro 2014

A segunda experiência na amamentação

Durante a gestação não me preocupei em preparar os seios.
A única coisa que martelava na minha cabeça era: EU VOU AMAMENTAR, custe o que custar.
Mesmo porque botei um pedacinho do pé na jaca e adquiri alguns quilinhos a mais do que eu imaginava. Entonces pensei: tudo bem, amamentando eu perco tudo.

Então Lucas nasceu e mamou bonitinho.
No hospital.

As enfermeiras vinham perguntar se ele estava mamando e se eu precisava de ajuda e a macaca velha aqui dizia NÃO, de boca cheia, achando que sabia tudo, afinal foram 2 anos e 2 meses de amamentação da Beatriz.

Mas aí foi só chegar em casa que a coisa desandou.
Lucas não tinha a "pega correta" e eu não conseguia ajudá-lo a ter.
Por consequência de alguns dias assim fiquei machucada e na hora de amamentar literalmente eu chorava de dor.
Não entendia o porquê dessa dificuldade novamente e só pedia a Deus pra me dar forças pra não desistir. Repetia pra mim mesma: EU QUERO E EU VOU AMAMENTAR!
E essa força de vontade me fez continuar, mesmo sofrendo.

Pra amenizar eu usei muito a pomada Lansinoh, que não precisa ser retirada na hora da mamada.
Usava também durante o dia as conchas de amamentação, tirava manualmente no banho o leite que já estava empedrando, pedia ajuda pra minha mãe pra massagear e tirar o leite para então oferecer de colherzinha pro Lucas e não deixava de oferecer os dois seios.

Meu obstetra disse que a partir da segunda semana os seios não ficariam mais tão sensíveis e realmente foi isso que aconteceu.
A partir do 12º dia as dores foram diminuindo.
Mas mesmo agora, depois de 2 meses e meio não posso dizer que está perfeito. Não está. A pega ainda não é a melhor e nem sei se um dia vai ser. Sabe aquela pega boca de peixinho? Por aqui eu nunca vi, nem da minha filha. Mas a mamada supre e sai leite pela culatra.

Vontade de amamentar eu tenho
Vontade de mamar ele tem
Leite eu tenho de sobra

E isso é o que interessa.
Rumo a mais uns 2 anos de amamentação!


01 dezembro 2014

O amor pelo segundo filho

Loucura! Mas o meu maior questionamento comigo mesma na segunda gestação era:
É possível amar o segundo filho como amamos o primeiro?
Eu ficava olhando pra minha filha e pensando: "como é que o amor vai se multiplicar se ele já é infinito?" AND "eu amo ser mãe de menina. será que amarei ser mãe de menino também?"

E adivinhem!!!
Essa história de que o amor se multiplica é a mais pura verdade.
Não só se multiplica como se torna mais forte, puro e nos torna mães mais plenas.

Não sei se já disse aqui mas o segundo filho é muito mais fácil que o primeiro, como a maioria das mães de 2 ou mais pode confirmar. Então tudo é mais tranquilo, sem neuras e o amor também surge mais rapidamente.
Sim, porque dizer que a gente ama o filho na barriga é uma coisa.
E o amor que surge no momento em que ele nasce é outra coisa.
Muitas demoram alguns dias pra sentir esse amor incondicional. Assim foi comigo com a primeira filha. Aos poucos, o amor foi ficando cada vez maior e ainda hoje só cresce.
Mas com o segundo filho esse amor surgiu no momento em que o vi pela primeira vez. E isso não tem nada a ver com amar mais ou menos um ou outro. Isso tem a ver com a segurança, experiência e tranquilidade que a gente tem na segunda gestação.

Como disse a minha grande amiga Léa: "a gente deveria ter o segundo filho antes do primeiro".
Seria perfeito, já pensaram?
Mas também não teria muita graça, nada seria novidade, surpresa.
Do jeito que é está ótimo. Com a certeza de que o amor de uma mãe se multiplica conforme a quantidade de filhos.

Então "mães de um", não se façam esse mesmo questionamento que fiz no início do post.
Vocês acham que o amor que vocês sentem não tem como crescer mas quando seu segundo filho nascer será uma explosão dentro de seus corações!



07 novembro 2014

Fotos Newborn

Dia 10 de outubro foi dia de sessão de fotos Newborn com a querida Tainá Claudino dos Santos.
Meu menininho até que se comportou, apesar de ter feito 2 vezes xixi no cenário e não querer dormir.
Deu pra fazer umas fotos lindas.
Bom, sou suspeita né? Todo filho é lindo aos olhos de sua mãe.

Estamos fazendo um acompanhamento mensal e as fotos de 1 mês foram feitas já.
Logo, logo já tem que marcar as fotos dos 2 meses e quando eu piscar os olhos meu bebê já estará grandão. (Onde aperta pra parar um pouco o tempo???)

Aiiiiii...

AMO fotos.
São lembranças lindas pra jamais esquecer.








30 outubro 2014

As coincidências

Cada gestação é muito diferente da outra.
E dizem que uma gestação de menino é também mais diferente ainda de uma gestação de menina.
Concordo!
Minhas mudanças físicas, minhas dores, medos e preocupações nessa gestação foram totalmente outras.

Mas no final das contas muitas coisas foram exatamente iguais.
Coincidência ou não, vale registrar aqui, pois no mínimo é bastante interessante.
Vejamos:

Nas 2 gestações eu tive rompimento da bolsa.
E o rompimento foi exatamente 5 dias antes da data marcada da cesárea.

Ambas cesáreas aconteceram com 38 semanas e 5 dias.

Ambos nasceram no dia da mudança de lua.

Tive meus 2 filhos no mesmo hospital, por opção, mas o interessante é que o quarto coletivo foi o mesmo.
E mais interessante ainda é que a cama era a mesma.

Tive dificuldades na amamentação na primeira e nessa segunda vez também.

Muitas coisas iguais...
Tantas outras diferentes...
Mas o amor é exatamente o mesmo.



24 outubro 2014

Como evitar o ciúmes com a chegada do irmãozinho

Hoje eu venho falar sobre a reação da minha filha de 3 anos com a chegada do irmãozinho.

Já tinha colocado AQUI sobre a minha preocupação com relação a isso.
Se você leu o post percebeu que fizemos de tudo, desde a descoberta da gravidez, para que ela se sentisse parte do processo e o ciúmes naturalmente normal fosse amenizado através dessas pequenas ações, muitas vezes insignificantes para uns e outras vezes exageradas para outros.

Estou aqui para relatar que deu e está dando resultado tudo o que fizemos.

Beatriz é naturalmente uma menina carinhosa, meiga e preocupada com os outros.
Porém, após o nascimento do Lucas ela se superou.
Está se mostrando uma irmãzona, sempre disposta a ajudar e cheia de dengos com o irmãozinho.

O que de fato fizemos para que ela aceitasse numa boa a vinda de mais um membro na família?

- Contei pra ela sobre a gravidez assim que vi os 2 risquinhos no palitinho.
- Levamos ela em praticamente todas as consultas e na maioria das ultrassonografias.
- Fizemos as compras do enxoval com ela junto.
- Sempre que aparecíamos em casa com algum item para o enxoval dele entregávamos algum presentinho pra ela também.
- Sempre conversávamos com ela explicando qual seria o papel dela como irmã mais velha.
- Encorajava as conversas e carinhos com a minha barriga, até se tornar algo espontâneo.
- Compramos alguns presentinhos bem baratinhos e deixamos separados para quando alguém viesse visitar o Lucas entregasse um desses presentinhos pra ela.
- Quando ela veio nos visitar no hospital combinei com o meu marido para ele ir num canto do quarto com o Lucas, de modo que quando a Beatriz chegasse não os visse e viesse diretamente até mim. Só depois de eu abraçá-la, beijá-la e dizer que estava morrendo de saudades é que chamei meu marido que trouxe o Lucas pra apresentar pra ela.
- Após ela conhecer o irmãozinho entregamos a ela o Teddy pink, dizendo que foi o Lucas que trouxe de presente pra ela.
- Compramos um bebê menino, com pintinho e tudo, e quando chegamos do hospital entregamos pra ela dizendo que o meu médico tinha mandado um bebê pra ela.
- Nas trocas de fralda, banhos e hora de mamar se ela está por perto sempre peço pra fazer alguma coisa, como por exemplo jogar a fralda suja no lixo, pegar o lenço umedecido, buscar o paninho (cheirinho).

Não me arrependo de nada que fiz.
Ao contrário, agradeço a Deus por tudo ter dado tão certo e por ver nitidamente esse amor que ela já sente por ele.

É lindo ver ela chegando da creche no final da tarde e vindo em minha direção perguntando onde está o Lucas. Aí ela pede se a mão dela está suja. Digo que sim. Ela vai lavar, volta toda feliz e enche o Lucas de carinho e beijos.

De manhã quando ela acorda vem direto pro meu quarto pedindo pelo Lucas, e fica lá com a gente, namorandinho, por horas...

Pede pra pegá-lo no colo.
Diz pra não fazermos barulho pois ele está dormindo.
Pega a chupeta dele delicadamente pelas bordas, pede se está limpa e se pode dar pra ele.

Tenho certeza de que meu filho tem a melhor irmã que poderia ter e que serão grandes amigos.


 Primeiro contato ainda no hospital

Depois quis pegar ele no colo

Logo que chegamos em casa do hospital





13 outubro 2014

Aniversário de 3 anos em casa - Tema Peppa Pig

Dia 04, sábado passado, foi dia de comemorar o aniversário de 3 anos da minha princesa.
Resolvi fazer em casa pois estava no 10º dia do pós parto.
Apesar disso organizei tudo do jeito que imaginei fazer.
Estava sem dores, mas evitei me esforçar, então tive ajuda da minha mãe, cunhada, irmão e marido.
Ficou simples mas bem fofinho.
E o tema? Não tinha como ser outro senão a Peppa Pig.
Mas evitei fazer aquela decoração carregada no tema. Usei o tema apenas na mesa das crianças e alguns poucos detalhes na mesa dos doces.

Mesa dos doces


Lembrancinhas








Família completa

 A cama elástica como sempre fazendo sucesso!


Fazer festinha em casa é bem mais tranquilo, principalmente porque a organização pode começar a ser feita alguns dias antes. Eu por exemplo comecei a arrumar tudo na quinta feira, aí no sábado início da tarde ficou faltando apenas colocar as comidas em seus devidos lugares.
Se a gente aluga uma casa de festas no máximo podemos arrumar tudo na noite anterior, o que gera stress e requer a ajuda de muitas pessoas.

Bom, gostei do resultado final e o que mais importa é que minha filha se divertiu muito.

Espero que vocês tenham gostado também.

08 outubro 2014

Relato de parto - parte 2 de 2

Se você não leu a parte 1 clique AQUI

Então assim que a anestesia pegou eu relaxei.
Meu médico conversou comigo, disse pra eu ficar tranquila que tudo ía dar certo.
Eu sabia que ía dar!

Jonas entrou na sala e ficamos ali, juntos, esperando.
Cheiro de queimado.
Nada de dor, de desconforto. Só o silêncio.
De repente uma pressão, um mexe-mexe que eu já conhecia.
Demora...
Aí o médico diz que está fazendo tudo com muito cuidado e delicadeza pois meu útero estava fino como um papel.

Médico fala:
Jonas, quer ver o Lucas nascer?
Então o Jonas se levantou e olhou por cima do pano, e viu nosso filho vindo ao mundo.
Não chorou na hora, só alguns segundos depois, que pra mim pareciam uma eternidade.
Médico aproxima o Lucas do meu rosto, sem cortar o cordão umbilical e eu dou um beijo e um cheirinho nele, que pára de chorar na mesma hora.

Lucas nasceu às 20h57, pesando 3k505g e medindo 50 cm.
Apgar: 9 / 9

Em seguida trazem ele pro meu colo e soltam um dos meus braços pra eu poder abraçar meu filho.
Ficamos juntos por menos de 1 minuto e logo levam ele para os procedimentos, onde o papai acompanha tudo de perto.


Fiquei em êxtase!
Ao contrário da cesárea da Beatriz em que fiquei meio dopada e com sono, dessa vez estava ligadona, com vontade de conversar e sair dali andando.
Acho que o nível de ocitocina estava tão alto que me deixou nesse estado.

Não sei mais quanto tempo, mas acredito que não mais que meia hora fiquei na sala cirúrgica para os procedimentos finais.
Aí meu médico falou novamente que meu útero estava bem fino e caso eu tivesse chego na etapa de fazer força no PN o risco de rompimento seria grande. Ele até comentou com o Jonas que não seria indicado mais uma gravidez.

Acho que era um pouco depois das 21h30, chego na sala de recuperação e já sou recebida pelo meu marido e meu filho. Quanto amor!!!
Queria logo pegá-lo no colo, amamentar. Mais uns minutinhos e a enfermeira o coloca na posição pra mamar. Muita alegria invade o meu peito nessa hora, pois ele mama direitinho.

Como o hospital estava lotado não havia quarto disponível, portanto tive que passar a noite na sala de observação e o Jonas teve que voltar pra casa, pois lá não permitem acompanhantes.
As enfermeiras foram muito atenciosas e não tenho do que reclamar.
Passei a noite em claro, com uma energia enorme. Até tentei dormir mas não consegui.
E fora essa adrenalina toda estava meio preocupada pois o Lucas mamava e regurgitava, muitas vezes.
Aí percebi que os outros 3 bebês na sala também estavam regurgitando.
A enfermeira falou que como não fazem mais o procedimento de aspiração dos bebês então a secreção que fica causa isso neles, mas que em 2 ou 3 dias passaria.
Mesmo assim fiquei com os olhos 100% em cima do meu bebê e a qualquer sinal já chamava a enfermeira pra pegá-lo e colocá-lo em pé um pouquinho.

No outro dia às 10h da manhã me levaram para o quarto.
Tomei um banho (ai, que alívio!!!) e logo o Jonas veio.
Ficamos ali, os 3, se curtindo o dia todo.


E assim começa mais um capítulo da história da nossa família!

30 setembro 2014

Relato de parto - parte 1 de 2

13/09/14
Um sábado de noite.
O tampão mucoso começa a sair, aos poucos.

20/09/14
Outro sábado de noite e a quantidade de tampão aumenta.

24/09/14
Quarta feira. Mudança de lua.
Essa noite não dormi legal. Tá certo que faz muitos dias que não sei o que é dormir, mas nessa noite foi diferente. Parecia um "adeus" à barriga. Não quis dizer que estava sentindo que o Lucas viria nesse dia, pois minhas intuições sempre falharam, mas que eu me sentia bem diferente isso eu não posso negar.
Dormi de tarde e terminei os últimos preparativos pra chegada do Lucas. Inclusive deixei tudo encaminhado pro aniversário da Beatriz que será no dia 04, afinal a cesárea estava marcada pra dia 29, e voltando do hospital no dia 01 não daria tempo de terminar o que estava pendente.
Mal sabia eu o que me aguardava no final da tarde...

18h30 (aproximadamente)
Deitada no sofá, dando um chamego na Beatriz e de repente senti algo já conhecido por mim e que me marcou tanto naquele 06 de outubro de 2011: PLOC
Parecia que algo tinha desprendido, soltado dentro da minha barriga.
Seguiu-se uma cólica moderada.
Levantei, chamando minha mãe: "Aiiii mãe, vem aqui que eu acho que a bolsa rompeu".
Assim que levantei a água escorreu. Bem pouca, mas o suficiente pra saber que a hora estava chegando.
Subi pra tomar banho e pedi pra ligarem pro médico e pro Jonas, que não tinha chegado ainda do trabalho.
Fiz tudo com calma, inclusive lavei o cabelo e sequei com secador, o que tomou mais do meu tempo. Pensei que as contrações demorariam a engrenar, mas pra minha surpresa já no banho começaram mais fortes.
Marido chegou e foi só o tempo de pegar as malas já prontas, se despedir, especialmente da Beatriz, que não estava entendendo muito bem o que aquela correria significava e queria ir junto pro hospital.

No carro, as contrações vinham de 5 em 5 minutos, depois de 3 em 3 minutos e duravam 1 minuto cada e estava bem difícil de aguentar a dor, principalmente por causa das curvas e buracos na estrada.
Cerca de meia hora depois chegamos no hospital, que estava lotado!
Eu já havia feito o cadastro antecipadamente justamente pra agilizar o processo na hora da internação, mas acho que não adiantou nada nesse caso. Me deixaram sentada numa cadeira de rodas enorme, na qual eu nem conseguia encostar as costas direito, por uns 20 minutos, no lado de fora da entrada da emergência. Pediram pra aguardar a enfermeira me buscar. E as dores aumentando.
Meu marido indignado com a demora.
Enfim, alguém apareceu e me levaram pra sala de preparação.
Ouviram o coração do bebê e mediram minha pressão. Tudo ok. Até aí ninguém fez exame de toque e eu nem imaginava se tinha dilatado 1 ou 10cm. Pela minha dor e pelo espaçamento quase que inexistente entre as contrações imaginei que de 5cm tivesse passado, pelo menos. A enfermeira me informou que o meu médico havia chegado e que a cirurgia estava marcada para às 20h30. Lembro de ter pedido as horas pro meu marido e ele ter dito que era 19h45. Não acreditei! Pensei: não vou aguentar até lá. O Lucas vai nascer aqui mesmo, de pé, apoiada na mesinha ao lado da maca da sala de preparação.
Não queria deitar, não queria andar, não queria massagem, não queria nada. Só que me abanasse. Estava suando, gemendo e rezando pra que meu médico chegasse o quanto antes na sala.
Enfim meu médico chegou e fez o toque: 7cm!!!
E me informou que o hospital estava lotado e que não tinha nenhuma sala cirúrgica à disposição naquele momento, mas que ele iria atrás e tentaria me passar na frente devido ao estágio avançado em tão pouco tempo.

Muitas devem estar se perguntando o porquê de eu não ter tentado o PN já que faltava tão pouco.
Realmente faltava pouco em cm, mas em tempo, quanto faltava ainda? Ninguém sabe... poderia ser em 10 minutos, como poderia ser em horas, e sinceramente eu não estava mais aguentando. As contrações vinham uma atrás da outra, não tinha nem 1 minuto pra me recuperar de uma e lá vinha outra mais forte. A vontade de fazer força havia começado e travei, com medo de ter meu filho naquela sala.

Logo vieram me buscar dizendo que tinham conseguido uma sala cirúrgica.
Que alívio!
Assim que entrei na sala e vi meu médico e o anestesista que eu tinha feito a entrevista na semana anterior e que tinha ido com a cara dele, já me senti segura e mais calma.
Então o anestesista falou: lá vem uma contração. Registra ela na memória pois a próxima você não vai sentir mais. Curti aquela contração de despedida, respirei fundo e senti uma felicidade muito grande.
Na aplicação da anestesia veio mais uma contração, que senti durante a picada e tive que me concentrar muito pra não me mexer e estragar tudo. Pronto. A dor cessou completamente e a partir daí me entreguei à emoção do momento e todo o medo e insegurança que estava sentindo antes na espera, sem ninguém me auxiliando, a não ser meu marido, havia acabado. A partir daí foi tudo como eu imaginava que seria.
Comecei a curtir aquele momento que eu sabia que não viveria novamente, afinal ter 2 filhos já estava de bom tamanho e engravidar novamente não está nos nossos planos.

CONTINUA...

24 setembro 2014

PN x Cesárea

Imagem retirada do Google

Admiro de verdade mulheres que optam e conseguem realizar o parto normal.
Na minha 1ª gestação não conseguia nem me imaginar num parto normal, tanto é que optei já de cara pela cesárea. E não foi por falta de informação. Pelo contrário. Meu médico desde o início se mostrou a favor do parto normal pra mim. Me informei muito, vi vídeos, li relatos, analisei os prós e os contras e no final das contas o meu medo da dor, medo de não conseguir e necessidade de planejamento falaram mais alto.
E minha cesárea foi muito tranquila, fui muito bem tratada, respeitada e acredito que naquele momento foi a escolha certa, apesar de ter sido de surpresa, já que foi marcada para dia 11/10 e no dia 06/10 a bolsa estourou. Que alívio! Fui pega de surpresa e foi a melhor coisa que podia ter acontecido. Cheguei a sentir as contrações, de 4 em 4 minutos e estava com 2cm de dilatação.
Mas já tinha optado pela cesárea.

Assim que engravidei do Lucas fui mais a fundo em informações sobre PN e conforme ía me familiarizando com o assunto meu medo que era enorme antes já não era mais tão grande.
Já me passava pela cabeça a possibilidade de passar por um PN. Mas não abracei a causa com unhas e dentes e pra falar a verdade isso era só uma possibilidade mesmo, não um objetivo de vida. Perguntei para o médico se haveria alguma chance de um PN com ele e ele prontamente me disse que somente se eu chegasse no hospital já bem dilatada e se tudo estivesse perfeito comigo e com o bebê.

Não adianta, a maioria dos nossos médicos não querem se comprometer em realizar um PN após uma cesárea. E eu não queria brigar por algo que eu não tinha ainda certeza se queria ou não.
Acho que porque a minha cesárea foi tão tranquila eu não me importava se tivesse que realizar outra.
Mas lógico, sempre ficava pensando: será que terei a mesma sorte de pegar uma equipe boa como a que peguei? Será que dessa vez a anestesia vai ser tão tranquila quanto da outra vez? Será que chegarei a sentir novamente a bolsa romper, tendo a certeza de que meu bebê está pronto pra vir ao mundo? Será? Será?
O fato é que decidi novamente pela cesárea mas estou aqui torcendo pra que eu entre em trabalho de parto antes e que na hora a gente analise e decida o que será melhor.
Será no dia 29 de setembro às 13h30 e estarei com 39 semanas e 1 dia.
(Isso se ele não quiser nascer antes. Hoje, por exemplo é mudança de lua... quem sabe...)

Tenho muitas amigas adeptas ao "parto humanizado" e sei que ficariam felizes em ler que eu também optei pelo mesmo tipo de parto, afinal quando a gente passa por algo muito bom quer que todas as outras mulheres possam e consigam passar pelo mesmo. Sei das boas intenções.
Mas a minha decisão foi essa e cabe a mim, somente a mim, tomá-la e arcar com suas consequências.

Sou uma mãe apaixonada e realizada e o tipo de parto que optei não muda em absolutamente nada o que sinto por meus filhos e o que eles sentem e/ou sentirão no futuro por mim.

Vem Lucas!
Muito amor te espera!!!

18 setembro 2014

Tudo pronto

Como estamos morando na casa dos meus pais até nosso apartamento ficar pronto não dá pra fazer tudo exatamente como a gente imagina, pois é tudo meio provisório.
Mas confesso que caprichamos no quartinho da Beatriz e do Lucas.

Optei pelo mini berço, já que manterei ele no meu quarto nos primeiros meses e não cabe um berço normal. Depois ele vai pro quarto das crianças.
Mini berço que fica quase na altura da cama - roupa de cama, mosquiteiro, ursinho e enfeite by www.babylee.com.br

A poltrona de amamentação é a que usei com a Beatriz. Só troquei a capa da almofada - by www.babylee.com.br

As roupinhas já estão em seus devidos lugares.

O enfeite da porta da maternidade segue o tema das coisinhas do quarto: ursinho Teddy - by www.babylee.com.br

As lembrancinhas de nascimento optei por mini aromatizadores de ambiente com varetinha no tema do quartinho - by www.convit.com.br

Tudo pronto: Mala de maternidade, documentos, autorizações...
Agora é só esperar mais uns dias pra ter nosso príncipe nos braços!
Torçam por nós!!!

09 setembro 2014

Estímulo à leitura

Eu até gosto de ler, mas sinceramente depois que a Beatriz nasceu ler é a última coisa que penso em fazer...
já o papai adora ler, sempre gostou muito e desde pequeninha a Beatriz conviveu com isso, então não poderia ser diferente: ela é chegada num livro, assim como em desenhos animados, música, clipes e afins.

Então resolvi fazer um cantinho bem arrumadinho pros livros dela, em que tivesse livre acesso e que despertasse mais ainda o seu interesse pela leitura.
Acho que ficou bem fofo, organizado e ela gostou também.



E agora está numa fase de querer ler as historinhas pra gente.
É a coisa mais fofa desse meu mundo!

Também pra estimular a escrita e a arte instalamos no quartinho dos brinquedos um adesivo que imita quadro negro. Daqui a pouquinho ela estará brincando de ser professora do Lucas, assim como eu fazia com meu irmão.



E vocês, como estimulam seus filhos?

29 agosto 2014

A chegada do irmãozinho

Muito antes de engravidar eu ficava imaginando como seria a reação da Beatriz ao receber em sua vida um irmãozinho. Tinha um grande medo de como ela agiria com ele, como se comportaria conosco e se iria ficar feliz.

Os primeiros meses de gestação foram tranquilos, parecia que ela tinha entendido o que aquela barriga crescendo significava e eu sempre fiz questão de que ela participasse de tudo: consultas, ultrassonografias, compra do enxoval, arrumação do quarto...

Às vezes, por vontade própria ela encostava a cabeça na minha barriga e dizia “oi neném”.
Apesar de todo esse amor houveram alguns episódios de ciúmes, em que ela queria bater na minha barriga e ficava brava quando alguém dava muita atenção a mim e esquecia que ela estava aí do lado. 

Depois veio a fase de ficar mais manhosa, querer mais colo, fazer mais birra. Mas tudo fases mesmo, onde o dia perfeito e feliz de hoje não garantiria o dia perfeito e feliz de amanhã.

Sempre expliquei com calma o que aquele bebê dentro da minha barriga significava, o que poderíamos fazer todos juntos quando ele nascesse, o que ela significaria na vidinha dele, e ela sempre pareceu concordar e entender. Explicava que ela ajudaria a cuidar dele, daria banho, comidinha, pegaria no colo e levaria pra passear, e incrivelmente desse momento em diante ela começou a brincar mais de bonecas, a niná-las e colocá-las pra dormir com todo o cuidado que uma mãe de 1ª viagem tem. Engraçado, esse tipo de brincadeira nunca foi dos mais interessantes pra minha filha. Ela sempre preferiu brincar de pintar, de bola ou puxar um caminhão. Mas algo estava mudando dentro dela. Acho que estava aflorando a “irmã mais velha”.

Mesmo assim meu medo continuava, pois uma coisa é a gestação e outra completamente diferente é a vida real com um novo membro na família, membro esse que muitas vezes irá roubar a atenção de todos para ele, irá ganhar mais colo e atenção e inevitavelmente irá causar ciúmes na irmã mais velha. Por isso estamos fazendo de tudo pra amenizar essas situações que possam deixá-la se sentir em segundo plano. 

Até mandei fazer um ursinho Teddy pink, igual ao que mandei fazer pro Lucas.
E assim que ela for me visitar no hospital entregarei o presente dizendo que quem o trouxe pra ela foi o Lucas.
Dizem que fazer isso ajuda bastante.
Vamos ver... logo logo voltarei pra contar como foi a aceitação do baby Lucas por ela.


21 agosto 2014

Reta final

Não consigo acreditar que em 1 mês ou até menos o Lucas estará aqui do lado de fora.
É engraçado...
às vezes me pego pensando que em 2010 estávamos cheios de problemas de saúde na família, tentativas frustradas pra engravidar e até uma certa descrença em um dia conseguir ser mãe.

Aí tudo passou e em 1 ano e meio a sementinha estava plantada, naturalmente, e veio em outubro de 2011 pra alegrar nossas vidas.
E a partir daí a ideia de ter outro filho só foi aumentando, apesar de todas as dificuldades e de todo cansaço que eu vinha sentindo.

Então em maio de 2013 liberamos geral, apesar de eu ainda estar amamentando e não ter menstruado ainda após o nascimento da Beatriz. E todos falavam: cuidado! assim que os ciclos regularizarem e você parar a amamentação vai engravidar. E foi o que aconteceu. Em dezembro de 2013 paramos totalmente a amamentação e na semana seguinte meu ciclo voltava ao normal. E foi nesse 1º ciclo que engravidei, sem controle, sem expectativa, sem observar meu corpo e seus sinais. Simplesmente aconteceu quando tinha que ser. Uma surpresa linda numa noite terrível de calor!

E desde lá, 35 semanas se passaram... muito enjoo e azia no início.
Muito choro, altos e baixos de humor.
Stress, nervosismo...
Mas menos preocupações, menos expectativas...
Mais barriga, menos mimos...
Mais dores no ciático, mais desconforto pra dormir...
10 dias de sinusite que cisma em não me deixar...
e muito amor e ansiedade pra conhecer o rostinho do "Luquinha", como diz a Beatriz.

Está chegando...
estou tranquila... parece que tudo vai ser mais fácil. Parece!
Vamos ver. Não abandonarei esse cantinho e sempre virei pra contar as novas experiências de uma mãe de 2. Torçam por nós!

Bom, hoje foi dia de US e estamos assim:
35 semanas de gestação.
Lucas pesando entre 2,379g e 2,726g.
Bochechudo e serelepe como sempre.
Tudo dentro das normalidades.



13 agosto 2014

Chá de Fraldas

Pensei, pensei de novo, quase decidi por não fazer o chá dessa vez...
mas resolvi fazer, afinal não é porque é uma segunda gestação que não merece o carinho e atenção que uma primeira gestação teve.
Mas dessa vez não foi um Chá de Bebê, como foi o da Beatriz, com brincadeiras, muitas convidadas e muitos gastos em decoração e afins. Foi um Chá de Fraldas. Algo mais íntimo, sem brincadeiras, somente um café da tarde pra reunir as amigas e registrar o momento, e em contrapartida receber um estoque de fraldas hiper necessário.

Tá aí o resultado.

Convite em papel aspen, feito por mim.

Bolachinhas (lembrancinha) da Graciela Duwe


Trilhos, jogo americano, bandeirolas e bilhetinhos para recados da Liebe Papier Scrap



Mosquitinho, hortência e alstroméria da Lisiantus Floricultura


Bolo, docinhos e salgados da Especialidades Pasqualini


Ursinhos Teddy da Babylee

Obrigada a todas amigas que compareceram!!!