29 agosto 2014

A chegada do irmãozinho

Muito antes de engravidar eu ficava imaginando como seria a reação da Beatriz ao receber em sua vida um irmãozinho. Tinha um grande medo de como ela agiria com ele, como se comportaria conosco e se iria ficar feliz.

Os primeiros meses de gestação foram tranquilos, parecia que ela tinha entendido o que aquela barriga crescendo significava e eu sempre fiz questão de que ela participasse de tudo: consultas, ultrassonografias, compra do enxoval, arrumação do quarto...

Às vezes, por vontade própria ela encostava a cabeça na minha barriga e dizia “oi neném”.
Apesar de todo esse amor houveram alguns episódios de ciúmes, em que ela queria bater na minha barriga e ficava brava quando alguém dava muita atenção a mim e esquecia que ela estava aí do lado. 

Depois veio a fase de ficar mais manhosa, querer mais colo, fazer mais birra. Mas tudo fases mesmo, onde o dia perfeito e feliz de hoje não garantiria o dia perfeito e feliz de amanhã.

Sempre expliquei com calma o que aquele bebê dentro da minha barriga significava, o que poderíamos fazer todos juntos quando ele nascesse, o que ela significaria na vidinha dele, e ela sempre pareceu concordar e entender. Explicava que ela ajudaria a cuidar dele, daria banho, comidinha, pegaria no colo e levaria pra passear, e incrivelmente desse momento em diante ela começou a brincar mais de bonecas, a niná-las e colocá-las pra dormir com todo o cuidado que uma mãe de 1ª viagem tem. Engraçado, esse tipo de brincadeira nunca foi dos mais interessantes pra minha filha. Ela sempre preferiu brincar de pintar, de bola ou puxar um caminhão. Mas algo estava mudando dentro dela. Acho que estava aflorando a “irmã mais velha”.

Mesmo assim meu medo continuava, pois uma coisa é a gestação e outra completamente diferente é a vida real com um novo membro na família, membro esse que muitas vezes irá roubar a atenção de todos para ele, irá ganhar mais colo e atenção e inevitavelmente irá causar ciúmes na irmã mais velha. Por isso estamos fazendo de tudo pra amenizar essas situações que possam deixá-la se sentir em segundo plano. 

Até mandei fazer um ursinho Teddy pink, igual ao que mandei fazer pro Lucas.
E assim que ela for me visitar no hospital entregarei o presente dizendo que quem o trouxe pra ela foi o Lucas.
Dizem que fazer isso ajuda bastante.
Vamos ver... logo logo voltarei pra contar como foi a aceitação do baby Lucas por ela.


4 comentários:

Marjô disse...

Acredito que a maneira de amenizar o ciúmes é exatamente desse jeito que vc estava preparando ela para a chegada do irmão! Beijossss

Mamãe de Três disse...

Quando a Bia nasceu a Thais apesar de já ter 6 anos teve seus momentos de ciúme bem visíveis, mas nada que o tempo e a convivência não conseguiram fazer passar. Hoje a Bia já está com 2 anos e as duas apesar dos momentos de briga que fazem parte são amigas e amam estar juntas.
Agora vem mais um bebê aqui, pra Thais está tranquilo, a Bia tem dias que ama a idéia outros fala que a Helena não existe, não ta na barriga. Mas creio que tudo com o tempo se ajeita so ter muito amor e paciência!
Que o Lucas venha alegrar ainda mais a família de vcs e ser um irmão maravilhoso pra sua Bia.
Bjks

O Apê de Nós Três! disse...

Acredito que vc esteja preparando a Bia muito bem pra chegada do Lucas! PArabéns!!!
Bju na pancinhaaaaa

Cláudia Leite disse...

Incluí-la em tudo é mesmo um ótimo caminho.
Tb notei aqui que Isabella está mais ligada às bonecas, brincando muito mais com elas.

Bjo nas três!